Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

31 de outubro de 2012

Dúvida de ocasião

O que fariam todos os constitucionalistas deste país, a começar no auto-intitulado supre-sumo da coisa João Miranda, e o Tribunal Constitucional se rasgarmos o acordo com a Troika ou se sairmos do Euro?

Vão considerar inconstitucional o quê? A fome generalizada? A miséria generalizada?

Será que esta gente não percebe a coisa mais simples do mundo?
A Troika é quem paga os salários aos funcionários públicos!
A Troika é quem paga as pensões!
A Troika é quem financia a Educação!
A Troika é quem financia a Saúde!
Quem achar o contrário é um completo imbecil que não percebe nada do que se passa no mundo.
Podem haver soluções diferentes para um mesmo problema, mas, neste caso, o diagnóstico é igual para todos!

7 comentários:

  1. Talvez a maior parte das pessoas não saiba, que a "troika", tem em permanência 16 funcionários em Lisboa. Talvez não saibam que um simples emprestimo bancário, como hoje foi dito por um gerente bancário á mesa do café, é passivel de ser recusado depois de já ter sido aprovado pelo Banco. (Obviamente falamos de emprestimos elevados). Mas como diz o Márocas, há que arranjar uma maquineta e desatar a fazer notas.

    ResponderEliminar
  2. Parece-me que isso não será bem assim. Se um banco aprovar um crédito e o comunicar ao Cliente, não pode depois vir recusá-lo. Só se isso for internamente.

    E a Troika pode andar a fiscalizar e a ratificar empréstimos em bancos privados?! Em bancos privados que nem sequer foram ajudados (directamente) pelo pai-Estado, como o BES?!

    huumm, isso é mais conversa de café.

    ResponderEliminar
  3. Talvez pareça conversa de café. Mas o exemplo foi este. Determinado empreiteiro, com conta e reputação bancária muito sólida, apresentou um projecto de construção de um bloco de apartamenros pedindo o financiamento. Aprovado o empréstimo, dias antes da escritura é o cliente informado que por intervenção do Banco de Portugal, se via o Banco impedido de concretizar a operação.
    Não falei em Troika neste contexto, nem no nome do Banco em questão, limitei-me a corroborar o post do Arnaldo. Até podia adiantar mais episodios relatados na altura reveladores do nivel de intervenção externa e por isso interna.

    O meu comentário vale o que vale e parece o que parece.

    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  4. Se isso aconteceu assim, o empreiteiro só tem de meter o banco em tribunal para ser indemnizado, se conseguir provar algum prejuízo.
    Parece-me, sinceramente, que isso foi uma desculpa do banco para voltar atrás no empréstimo, como tem acontecido muito. As desculpas é que variam (normalmente são as condições de mercado que se alteraram substancialmente e imprevisivelmente...). O verdadeiro motivo é que são uns cancros que andamos a financiar há muitos anos, sem qualquer pudor em destruir empresas e pessoas e que neste momento estão completamente sem cheta e o banco de portugal e o BCE andam em cima deles...

    ps: um dos motivos de os bancos estarem assim foi a euforia imobiliária que assolou Portugal nos últimos 25 anos, especialmente a especulação imobiliária e a actividade de ser promotor imobiliário só com crédito; os balanços dos bancos estão carregados disso e a maioria dos empreiteiros e promotores imobiliários que tinham dívida e que não despacharam os prédios têm estado de há 3 anos a esta parte a afundar-se...

    ResponderEliminar
  5. Concordo parcialmente com os teus comentários. Apenas no teu ps: deixas no ar a ideia que os bancos foram uns coitadinhos nas mãos dos malandros dos construtores civis. Se incluires que a culpa maior foi da ganância de banqueiros, administradores e acçionistas então a concordância é total.
    Quanto ao meu comentário que iniciou esta bate-papo. Noutra altura estaria totalmente de acordo contigo com as desculpas que os bancos inventam, mas foram tantas situações relatadas na tal mesa de café e perante tantos presentes, que me levam a crer que de facto a intervenção do Banco de Portugal, está a atingir niveis inimaginaveis (por exemplo (mais um caso) o Banco de Portugal a fazer perguntas directamente a uma simples agência bancária) o que eu pessoalmente desconhecia, pois julgava haver uma hierarquia.

    E por aqui me fico lançando-te apenas uma pequena "provocação"
    Reconhece lá que o teu primeiro comentário foi pelo menos extemporaneo.

    ResponderEliminar
  6. Nao acho que os bancos sejam coitadinhos. Sao tao responsaveis como todos. Aliás, prov mais porque aplaudiram o crédito fácil e financiaram todas as operacoes especulativas que nos levaram onde estamos, principalmente no imobiliario. E a maioria esta cheia de cambalachos em operacoes.
    Agora sinceramente nao acredito que o banclo de portugal esteja a fazer isso. Nao pode fazer. Pelo menos ainda.
    Ja telef para agências acredito porque estao em curso auditorias onde podem fazer perguntas às agências, para efeitos estatísticos.

    ResponderEliminar
  7. Assim dá gosto trocar impressões
    Um interlocutor de "antes quebrar que torcer"

    Um dia destes poderei falar mais á vontade contigo sobre o tema em questão.

    ResponderEliminar

Olha que a rodada que estás a pedir é para pagar. Por isso pensa bem se queres mesmo pedi-la.