Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

27 de junho de 2013

Palermas há muito(s) (6)


Trabalhadores, já são 17 horas! Ainda estão a trabalhar?

A greve dos inúteis

Mais uma vez se confirma.
Quem participa nestas greves ditas "gerais" manietadas por sindicatos que vivem da presença mediática, são os inúteis.
Não conheço ninguém com um mínimo de utilidade à sociedade que esteja hoje de greve.

24 de junho de 2013

Muito superiores

As declarações proferidas pelo treinador de futsal da equipa que ficou em segundo lugar neste campeonato são demasiado ridículas para serem levadas a sério. Afinal, como quase todas as declarações proferidas por aquela gente.
Não reconhecer a diferença abissal de qualidade entre as duas equipas é um claro sinal da capacidade intelectual desta personagem. Compreendo que custe muito assumir que o adversário é muitíssimo melhor em qualquer aspecto técnico-táctico do jogo. Mas de facto, este ano foi assim. Para o ano veremos.

20 de junho de 2013

Palermas há muito(s) (5)


Foto recebida por mail para esta rubrica.

19 de junho de 2013

Peculiaridades

Ontem, sem querer, fui parar a um blog sobre livros. Sinceramente já nem me lembro do nome.
Andava à procura de informações sobre a editora Difel, concretamente sobre um livro - A Obsessão do Fogo de Jean-Claude Carrière e Umberto Eco -, quando me deparei com a informação que a editora tinha cessado actividade em 2011.
Ao pesquisar sobre o assunto dei com um post num blog que falava sobre o encerramento da Difel. Li o post e, por curiosidade e por se tratar de um blog sobre livros, decidi ler mais alguns posts.
Qual não é o meu espanto deparo-me com erros grosseiros de ortografia (não estou a falar de trocar caracteres), de conjugações (os à com e sem h), de semântica e sintaxe básicas...
Ter um blog unicamente sobre livros e incorrer em erros desta natureza é quase tão peculiar como ser médico e não saber de anatomia, ou como ser piloto de automóveis e não saber de mecânica, ou ser estilista e não saber de costura, ou como... Bem, podia continuar com uma infinidade de exemplos.
A grande questão é que não basta ler por ler, há que retirar algo mais dos livros.
Os escritores, aqueles que sabem escrever, têm a missão de transmitir muito mais que apenas uma história ou um conjunto de ideias, transmitem-nos conhecimento, ensinamentos, fazem-nos pensar, e é isso que dá ao acto de ler a excepcionalidade borgesiana.

18 de junho de 2013

A classe dos irresponsáveis

Ainda gostava, um dia, de ver a classe dos professores do ensino público preocupada com:
- a melhoria da qualidade do ensino público em Portugal;
- com os níveis de aprendizagem dos alunos e com os próprios alunos;
- com a convergência do ensino português em relação aos países mais desenvolvidos.

Ao invés, constantemente, tem-se assistido a uma classe preocupada essencialmente com:
- o respeito pelo seu sindicato (isso sim é que é importante);
- o seu umbigo.

Sejamos realistas, como é que uma classe que demonstra tamanha falta de respeito para com a sua própria profissão como demonstraram ontem os professores, pode alguma vez ter capacidade intelectual para se preocupar com as verdadeiras questões do ensino?

Quando os professores que fizeram greve ontem não percebem que apenas prejudicaram os alunos e o ensino e nada conseguiram ou conseguirão com o acto de rebelião praticado, pouco mais há a fazer, senão apregoar rapidamente pela democratização do ensino, nomeadamente, através do mecanismo do "cheque ensino", para que sejam os contribuintes a decidir onde querem colocar os filhos a estudar.
Naturalmente, abrir-se-á uma nova fileira de negócio e de investimento, porque as escolas privadas que existem actualmente não chegarão para a vontade de migração que existirá se uma medida destas for avante.

Ontem, em quantas escolas privadas os alunos foram impedidos de realizar o exame nacional?

O Jardim do Éden

Lá diz o ditado: não há fome que não dê em fartura.


Obrigado a todos os que, de alguma forma, se manifestaram.
E a ti em especial...

O ridículo dos desportivos

Depois de tentarem associar Rui Patrício aos encarnados agora querem associá-lo ao azuis.
Não há limite para a falta de ética dos jornais desportivos.
É uma cambada de mentirosos disfarçados de profissionais da imprensa.
Que triste classe esta.

Já agora: que dizer daquele comunicado lançado no site oficial de um clube e depois retirado? Claro que a imprensa desportivo não dá relevância a esse acto verdadeiramente vergonhoso. A darem, seria um sinal de competência e isso é coisa que não existe na imprensa desportivo (e não só).

14 de junho de 2013

Palermas há muito(s) (4)


12 de junho de 2013

3 anos depois...

...chegou a razão.

11 de junho de 2013

A inflação no mercado imobiliário de Coimbra via CTT

No idos anos de 2003 assistiu-se por momentos, e no mercado imobiliário ali para a zona de Coimbra, a um caso de hiperinflação.
Foi tão extemporânea que durou apenas umas horas e que pouca gente deu conta.
Um fato à medida que alguns aproveitaram em prejuízos dos de sempre.

Não passou de mais um crime económico de lesa-pátria, mas como quase todos os crimes económicos (e não só!) em Portugal, foi (praticamente) tudo absolvido.
A justiça é mesmo a maior vergonha deste país.
Como se fosse preciso ir-se a tribunal para se perceber que o Estado foi lesado em pelo menos 5 milhões de euros. Para a desfaçatez ser maior, só mesmo o tribunal não ter considerado isso como não "demonstrado".

E pronto, cá vamos andando alegres e contentes neste triste país onde todos roubam e ninguém é culpado. Ao sabor do que os juízes "demonstram" ou "não demonstram"...

Gostava de vos ver aqui

Gostava de estar aí
A ver o que se passa aqui, no palco
P´ra não fazer juízo errado
Pois isto de cantar,
É muito mais difícil
Cá deste lado

Ás vezes vocês daí
Nem sonham o que vai p’ra aqui, no palco
Nem pensam que na vossa frente
Quem canta, quem vos diz coisas
Também é gente

Gente que trabalha,
Como um Carpinteiro
Como um Camponês
Como um Mineiro
Gente que faz o trabalho
Como faz amor,
Amor Verdadeiro

Gente que vos diz
Que a canção sou eu,
A canção és tu,
Por isso cresceu
A canção é p’ra vocês,
E só p’ra vocês,
A canção nasceu

Às vezes ficar aí
É fácil, é melhor que estar aqui
É fácil estar aí sentado
Por isto ou aquilo
Julgar quem canta
Cá deste lado

Gostava de vos ver aqui
Aqui ao pé de mim e não aí
E assim seria bem diferente
Fazia da canção um palco
P’ra toda a gente

Gente que trabalha,
Como um Carpinteiro
Como um Camponês
Como um Mineiro
Gente que faz o trabalho
Como faz amor,
Amor Verdadeiro

Gente que vos diz
Que a canção sou eu,
A canção és tu,
Por isso cresceu
A canção é p’ra vocês,
E só p’ra vocês,
A canção nasceu

Gostava de vos ver aqui…


Paulo de Carvalho
Um dos músicos portugueses  que mais admiro

Esta Letra é genial pela sua aparente obviedade...
O respeito pelo Palco é tão sincero que chega ser repelente...
Mas é assim que o Palco deve ser tratado: com respeito.
Quem não O respeita não deve ter o privilégio de O pisar.

7 de junho de 2013

Se dúvidas houvessem


Esta notícia é a prova que Jesualdo Ferreira não servia para o Sporting.

6 de junho de 2013

Síndrome de Paulo Bento

Palermas há muito(s) (3)


Ida à Feira do Livro


As primeiras compras. Veremos se as últimas.
Mais algumas notas sobre a Feira do Livro:
- é impossível, no mesmo dia, aproveitar a Hora H nas duas maiores praças (Leya e Porto Editora);
- para mim é impossível comprar na Hora H nessas duas praças (não tenho paciência para filas gigantescas);
- a Porto Editora com o seu código de cores na Hora H consegue duas coisas: a) simplifica bastante a vida a quem compra porque é fácil identificar os livros em desconto; b) evita que muita gente questione os critérios de escolha para os livros em desconto;
- a Quetzal não levou As Ilhas Desconhecidas de Raul Brandão para a feira (dizem que deve estar disponível numa Bertrand);
- apesar da intensa procura em todas as bancas de alfarrabistas e nalgumas de editores que já editaram o livro, não consegui encontrar O Jardim do Éden do Hemingway. Quer isto dizer que a busca vai continuar;
- recebi um presente;
- dei um presente;
- a Granta já cá canta;
- ficou-me na retida as Obras Completas de Borges, os 4 volumes, por € 60. Para reflexão.

5 de junho de 2013

Respeito

O respeito deve-se a quem nos respeita, seja essa forma de respeito mais ou menos activa, mais ou menos passiva. Quem desrespeita não merece respeito, a menos que se retrate.
Por isso é com orgulho que assisto à tomada de posição da direcção do Sporting Clube de Portugal em relação ao clube do Porto que, com a conivência dos que geriram o Sporting nos últimos 20 anos é certo, tem sistematicamente desrespeitado o Sporting Clube Portugal e todos os sportinguistas.
Este corte de relações é também dirigido a todos esses dirigentes, que tanto mal fizeram ao Sporting.
O caminho faz-se caminhando e nós temos o nosso caminho próprio.

Os Cabeçudos

1. Jesus esteve ou estaria a poucos dias de ficar sem contrato com o seu actual clube;
2. Não foi contratado (talvez nem contactado) por nenhum clube;
3. A entidade que agora renovou com ele aumentou a cláusula de rescisão de € 7,5 milhões (do contrato que tinha e que ia expirar) para € 10 milhões;
4. A imprensa desportiva (já de si inculta e impreparada) deu eco desta façanha como se fosse algo de relevante;
5. Que lógica é que isto tem? Se alguém o quisesse, neste momento tinha-o de borla.
6. Perde tudo o que tinha para perder e sai reforçado nas condições contratuais, como seria se tivesse ganho alguma coisa?
7. Ficou provado que a inteligência não se pode medir pelo tamanho da cabeça, caso contrário estes cabeçudos encarnados eram muito mais inteligentes.