Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

12 de outubro de 2012

O tó-zé escreveu isto ontem no Público

1.A forma como está a ser apresentado ao país o OE para 2013 é mais um exemplo daquilo que tenho qualificado como sinais de desorientação política e de incompetência na acção deste Governo e do primeiro-ministro.
Medidas precipitadas e retiradas sob pressão. Avanços e recuos em matérias fundamentais como a TSU e o IMI. Discursos divergentes entre membros do mesmo Governo. Um primeiro-ministro ausente. Um governo sem rumo. [Então mas o recuo na TSU não foi a maior vitória política de que o PS se gaba nos últimos 2 anos?]
Após um ano em que o país andou para trás e com os falhanços do Governo no objectivo do défice, na dinamização da economia e no combate ao desemprego, estes sinais de desorientação e de impreparação são preocupantes e são exactamente o contrário daquilo que o país precisa.
E o brutal aumento de impostos já anunciado contém uma factura de 2500 milhões de euros que os portugueses vão ter de pagar em resultado dos falhanços e da incompetência deste Governo. [Não Tó-zé, não é por falhanços deste Governo, é por causa da dívida! Sim, a dívida. Sim, a dívida que as gentes do seu partido deixaram para os portugueses pagar!]
De facto, este Governo falhou no diagnóstico da crise, e por isso falhou na estratégia. Este Governo falhou na receita e, por isso falhou nos resultados. O desemprego disparou, a recessão e a dívida agravaram-se e ficou-se muito aquém nos objectivos para o défice orçamental. [Tó-ze, a estratégia foi negociada pelo seu partido  - na altura quem não se lembra de ouvir Sócrates a dizer que tinha sido um acordo muito bom para o país? - e assinada pelos principais partidos de governo.]
Tenho dito e a realidade tem, infelizmente, confirmado os meus alertas, que a receita da austeridade “custe o que custar” só conduz a mais recessão, a menos economia, a mais sacrifícios e a mais desemprego. E o que se sabe do orçamento para 2013 mostra que o Governo vai insistir no erro e consequentemente no empobrecimento do país, no aumento do desemprego, e na fragilização da economia. Esta linha política não conduz só a mais recessão. Mina a confiança e aumenta a incerteza no dia-a-dia das pessoas. [Quando refere que esta estratégia mina a confiança, deve estar a referir-se ao facto das taxas de juro de mercado para emissão de dívida estarem nos níveis mais baixos dos últimos 3 anos, certo? É aí que se vê a confiança. E pelos vistos Portugal começa a voltar a ser visto como um país que merece...o quê??...confiança!]
Mas o mais grave é que o Governo transformou Portugal num país sem esperança. Não admira por isso que muitos portugueses perguntem: isto tem mesmo de ser assim? Não há alternativas?
Desde há mais de um ano que a minha resposta a estas perguntas é simples e directa: sim, há uma alternativa. Sim, há outro caminho! [Uau!]
Uma alternativa e um caminho que combinem com equilíbrio e com inteligência a necessidade de rigor nas contas públicas e a prioridade do crescimento económico com protecção do emprego. [Desculpe? Isso quer dizer o quê? Como é que se faz?]
2. Para vencer a crise e para restaurar a esperança, o país precisa de uma alternativa e de uma resposta política que integre o plano nacional e o plano europeu. [Pois, quem nos está a emprestar dinheiro é o Afeganistão! Já me esquecia...]
Este não é nem o momento nem o local para apresentar de forma exaustiva todos os detalhes da alternativa política que o Partido Socialista tem para o país. [Claro está, é só o local para fazer propaganda.] Mas quero destacar duas prioridades e algumas medidas extraordinárias que os sucessivos falhanços deste Governo tornaram absolutamente urgentes. [Mais medidas extraordinárias? Não acha que a malta está farta disso? Assim não vais lá Tó-zé...]
1.ª prioridade – Acompanhar e participar activamente no novo consenso europeu em torno do pacto de crescimento – ter voz na Europa. [Tipo a voz que o Hollande teve na negociação do pacto orçamental da UE? Que teve que meter o rabinho entre as pernas e perceber que quem empresta dinheiro é que manda? Ai Tó-zé, tó-zé que não tens mesmo a noção do tamanho de Portugal...]
2.ª prioridade — Relançar o crescimento económico (condição necessária à consolidação das contas públicas). [Cá está! Fácil não é?? Como é que ainda ninguém se lembrou disto? Que génio este Tó-zé!]
Uma alternativa política consistente tem de assumir estas duas prioridades que se constituem hoje como um autêntico desígnio nacional.
No plano europeu, há mais de um ano que defendo um papel mais activo do Banco Central Europeu de modo a reduzir os custos do financiamento do nosso país. Recordo que, este ano, vamos pagar cerca de 9000 milhões de euros pelo serviço da dívida. [Ora, deixa cá ver de onde é que vêm esses 9000 milhões de euros?? Ah!, já sei! Da dívida! Criada e contraída por quem? Em grande parte pelo PS, baseado exactamente na mesma ideologia que o Inseguro defende. Quer alterar o papel do BCE, está boa essa! Então agora o BCE é que devia financiar os Estados? O BCE financia a economia e os Estados financiam-se nos mercados! É assim que funciona! Não era o Tó-zé que falava no início do texto em impreparação?? Muito preparado parece este rapaz...]
Outra das propostas incide na necessidade do nosso país dispor de mais tempo para consolidar as contas públicas. Mais tempo significa menos austeridade e menos sacrifícios para as pessoas e para as empresas. A trajectória e a sua sustentabilidade são mais importantes que uma data concreta para alcançarmos o nosso objectivo. Queremos consolidar as nossas contas públicas com as pessoas e não contra as pessoas. [Quem foi que negociou o acordo, quem foi??? Avanços e recuos? É isso que está a falar?]
No plano nacional, das medidas de urgência que proponho no quadro da alternativa política que o PS tem para o país quero destacar as seguintes:
– Criação de uma linha de crédito a contratar com o Banco Europeu de Investimento, no valor de 5 mil milhões de euros, para apoiar as Pequenas e Médias Empresas com dificuldades de acesso ao crédito; [Ora aí está! Apresenta uma medida que nem sequer sabe se é possível realizar! O BEI deve estar desertinho para emprestar dinheiro a Portugal. Começa a demagogia barata!]
– Criação de fundo de recapitalização no valor de 3 mil milhões de euros para reforçar a capacidade de tesouraria das Pequenas e Médias Empresas, utilizando metade da verba disponível e não utilizada pelos bancos para a sua recapitalização; [E continua! O fundo de recapitalização dos bancos pode ser utilizado até ao final do memorando da Troika. Quem garante que não será necessário voltar a utilizar? E mais! Então esse fundo é criado com um objectivo e o Tó-zé à boa maneira socialista, pretende dar-lhe um rumo completamente diferente... Brilhante!]
– Colocar 3 mil milhões de euros do QREN, Quadro de Referência Estratégica Nacional – fundos comunitários –, que estão parados, ao dispor da economia portuguesa, por exemplo, utilizando-os em projectos de reabilitação urbana; [Ainda bem que teve o cuidado de explicar o que quer dizer QREN. Também podiam ser utilizados para melhorar as linhas ferroviárias, por exemplo! Nem sabe se são precisos esses fundo para reabilitação urbana, qual o propósito dessa reabilitação, vale a pena fazer a reabilitação. Mas isso não interessa. É preciso é dizer um disparate qualquer com um número grande. Esquecendo-se do essencial! Para que os fundos do QREN possam ser utilizados é necessária uma parte de contribuição nacional. Ora, se não temos dinheiro, nem nos estamos a financiar nos mercados livremente, como fazemos?]
– Reduzir os custos das empresas e das famílias com os combustíveis e com a energia, através da criação de postos de combustíveis de linha branca, mais baratos, e da abolição de uma das taxas do gás natural. Actualmente o gás natural é taxado à saída de Espanha e à entrada em Portugal – abolir uma das taxas faria com que o preço do gás fosse mais baixo; [Excelente ideia! Mas quem é que ia abrir os postos de combustíveis de linha branca? O estado?? Give me a break! Fucking communist!]
– Criação de um banco do fomento, de propriedade pública, à semelhança do que existe noutros países, focado no apoio ao investimento e beneficiando dos próximos fundos comunitários (2014-2020), em conjugação com recursos do BEI. [Ah! Ah! Aqui está a verdadeira razão deste artigo! Até se nota que foi acrescentado à posteriori (a pontuação é diferente da que vem de trás). Como ouviu dizer que o governo ia propor uma medida semelhante, quis fazer crer que foi da sua genial cabecinha que surgiu esta ideia! Triste figura oh Tó-zé...]
– Reposição do IVA reduzido na restauração; [Finalmente uma medida exequível!]
– Taxa sobre as parcerias público-privadas. [Sobre as PPP's criadas e blindadas pelo anterior governo PS? E quanto é que vale esse imposto? O gabinete já fez as contas? É que ainda em 17 de Setembro na RTP falava deste imposto mas não sabia quanto valia. Dizia, na altura, que tinha pessoas da sua confiança a fazer os cálculos! Ora, calculo que sejam pessoas muito preparadas, por isso já devia haver pelo menos um valor de referência que demonstre o interesse dessa taxa. Mais demagogia!]
Estas são algumas das medidas que o Partido Socialista [não era o Tó-zé em nome próprio que as propunha? Foi o que pareceu lá atrás...] considera que devem ser adoptadas para fazer face à situação de emergência económica e social em que este Governo colocou os portugueses. [Este governo??? Hahahahaha....]
Mas com realismo e com sentido de responsabilidade devo também dizer que a alternativa política que proponho não será nem um caminho de facilidades, nem de soluções rápidas para os problemas que o país enfrenta. O meu propósito é continuar a apresentar ao país uma alternativa credível e que dê esperança às pessoas. Essa alternativa está a ser aprofundada com a participação de centenas de militantes e independentes e radica na urgência da mudança de caminho e de prioridades. Para uma alternativa responsável. [Responsável é um termo engraçado para alguém que escreveu um texto destes e só apresentou uma medida exequível, apesar de não quantificada!]

P.s. Por estas e outras é que o Público está na situação que está... Dar cobertura directa a este tipo de modus operandi político é pouco mais de execrável...

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