Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

30 de abril de 2013

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26 de abril de 2013

Exclusivo: os bastidores do PS após o discurso de Cavaco

[reacção interior do Tó-zé logo após o discurso de Cavaco]

- Epá, mas que grande discurso do nosso Presidente. Continua em boa forma. Não sei se o posso reconhecer, claro, mas lá que foi um grande discurso, isso foi. Quando sair da AR nem vou falar aos jornalistas para não correr o risco de dizer o que penso e depois o partido cai-me todo em cima.

[durante o almoço com a canalha socialista, as reacções foram]

- Bem, vocês ouviram bem aquele discurso do Cavaco? Aquele badameco. Inqualificável. (Jorge Coelho)

- Não repararam no gajo a piscar o olho ao Passos Coelho? E a fazer aquele sorrisinho? (Paulo Campos)

- Eu por acaso até achei um discurso bastante realista e coerente. (Tó-zé)

- Tu o quê??? Mas tás mais parvo ou quê??? (Vitalino Canas)

- Oh Tó-zé, mas tu quando ias a sair da AG não podias ter dito logo que o discurso foi miserável, que só contribui para a divisão e que o Cavaco tomou partido pelo lado do Governo? (Zorrinho)

[entretanto liga o Soares]

- Posso falar com o Tó-zé?
(...)
Ouve lá, não percebeste nada daquela minha entrevista ao i em que eu falava do assassinato do D. Carlos?
Queres que te faça um desenho, ou quê?
A tua missão era só uma: arrancar em direcção ao Cavaco, como se lhe fosses dar um estalo na tromba!  Era só uma manobra de diversão. Criava-se logo uma confusão do caraças! No meio da confusão o Silva Pereira começava por assassinar o Passos e o Gaspar e seguir para os ministros que conseguisse!
Tu saias em grande, e ficava tudo pronto para o Sócrates regressar.
Porra, era assim tão difícil?

- Oh Dr. Mário, eu ia mesmo para arrancar, mas depois tive medo de tropeçar naqueles degraus da AG e depois o Sócrates ia gozar comigo no domingo na RTP.
Além disso estava assim numa espécie de hipnose a ouvir o professor Cavaco. É que ele estava a dizer coisas com as quais eu concordo, por exemplo...

- Mas tu endoideceste? Desde quando é que o Cavaco diz coisas acertadas? Ainda se ele demitisse o governo!

- Desculpe, se calhar distraí-me. Acha que me devo demitir?

- Por mim nunca chegado a líder do partido que eu fundei. És uma desgraça, uma vergonha. Mas neste momento ainda precisamos de um fantoche e nisso, verdade seja dita, não há melhor que tu!

- Agradeço o reconhecimento das minhas capacidades, por tão ilustre colega de partido.

- Agora vais mas é falar com o António Costa que ele já te diz o que tens de fazer.

[já com António Costa]

- Bem, lá vou eu ter que ligar ao meu irmão outra vez para ver se componho as coisas. Gaita Tó-zé, estou a ficar farto das tuas merdas... Sempre a tapar buracos...

- O que é queres António? Aqui ninguém me deixa dizer o que penso. Eu só queria dizer que o discurso do Cavaco foi muito bom e coerente, e que...

- Já chega! E vê lá se te calas que o telefone já está a chamar.
(...)
Estou, Ricardo? Olha, preciso que me faças mais um favor.
Não, desta vez não é para colocares mais uma daquelas sondagens do Oliveira e Costa, nem para fazeres nenhuma reportagem sobre a rotunda do Marquês, não. Desta vez precisava que o Expresso fizesse uma entrevista ao Tó-zé.

- Uma entrevista ao Tó-zé? Mas ele tem alguma coisa para dizer? Se é que me entendes...

- Sim, quer dizer, ele não. Mas temos que o por a dizer mal do discurso de hoje do Cavaco.

- Mano, sabes bem que o Expresso está numa fase complicada e que precisa de vender. E não me parece que uma entrevista desse acéfalo traga um aumento de vendas ao jornal.

- Tens razão. Queres que fale com o Balsemão para ele autorizar? Se for preciso também o pomos a criticar a privatização da RTP...

- Não é preciso, mas informem todos os militantes do PS para comprarem o Expresso no sábado.

- Ok. Fazemos como habitual. Eu compro uns milhares pela Câmara, outros milhares pelo PS e a coisa compõe-se.

- Certo mano. Olha, queres que mande já um jornalista?

- Não. Isso não. Ainda é cedo. Tenho que reunir com o Augusto Santos Silva, com o Soares e com o Galamba para articular o discurso do Tó-zé, senão este gajo ainda lixa isto tudo outra vez.

- Então olha, nem vou mandar um jornalista. Escrevam vocês tudo, as perguntas e as respostas e enviem-me que eu publico isso.

- É melhor assim. Obrigado.

[horas mais tarde]

23 de abril de 2013

Um Visão de nada

A Visão comemora os 20 anos e lembrou-se de (ou alguém lhe propôs) colocar a seguinte questão:
Em si mesma, a pergunta não passa de uma idiotice. Uma falácia desprovida de qualquer inteligência.
Terá sido levada a sério porque a agência de meios contratada (e provavelmente foi essa mesma agência que teve a ideia) assumiu que, numa lógica de marketing, vendas e notoriedade da marca, poderia ser interessante. Poderia resultar num enredo de originalidade, ia criar buzz e a revista precisava de algo marcante para assinalar os seus 20 anos. Legítimo da parte de quem vende a ideia. Ridículo da parte de quem compra.
Decidiram então avançar com a campanha sobre a temática d'Os Lusíadas "versão século XXI". Para compor o ramalhete convidam dois "talentosos" graffiters para umas pinturas e JL Peixoto para escrever uma adaptação à obra maior de Luís de Camões em 10 contos, um sobre cada um dos cantos que a compõem.
E era aqui que queria chegar.

Algures, li alguém que tentou definir este primeiro conto de JL Peixoto com apenas uma palavra. A palavra utilizada foi: inenarrável.
Também li o excerto do primeiro conto (será?) e chegou-me. Mau demais.
Nunca vi nada de extraordinário em Peixoto, além de ser um perfeito marketeer dos livros. Continuo a não ver. Confesso que tenho curiosidade em ler o livro da viagem à Coreia do Norte, mais porque o tema me interessa do que propriamente pela escrita. Aliás, se, ao ler umas passagens como quase sempre faço antes de comprar um livro, me parecer que a coisa está muito romanceada e pouco descritiva já nem lhe toco. É uma escrita com a qual não pretendo gastar mais tempo. Já li o que tinha a ler desta personagem. E, devo acrescentar, para mim, a escrita de Uma Casa na Escuridão (2002), é muito melhor que a dos romances recentes. Era uma escrita mais escorreita, mais enleante, mais elegante até. Agora não passa de uma escrita pretensiosa, cheia de manias e pouco genuína.

P.s. Sim, eu sei que é um bocado irónico eu estar a falar no Peixoto no dia mundial do livro. Mas calhou...

Lapidar

"Em todas as comunidades há uma espécie de pessoas profundamente perigosas para as restantes. Não me refiro aos criminosos. Para esses temos sanções. Refiro-me aos dirigentes. Invariavelmente, os mais perigosos procuram o poder."

Em Herzog de Saul Bellow

Dia mundial do livro



Os mais recentes...

22 de abril de 2013

Somos aquilo que somos

O Capela, ontem, provou mais uma vez que quando alguém quer fazer algo para o qual não está preparado, nem habituado, normalmente sai asneira.
Quis adoptar um critério largo, mas um critério largo não significa deixar de aplicar as regras. As faltas continuam a ser faltas (dentro ou fora da área), os amarelos são para se mostrar quando há motivos para tal, por exemplo.
Capela conseguiu a proeza de terminar o jogo sem dar um amarelo a Maxi Pereira (que miséria de jogador), que, note-se, fez dois penaltis (não assinalados) e teve pelo menos outras 3 entradas merecedoras de amarelo.
Matic, não levou amarelo num lance que já tem sido penalizado por vermelho, mas Rinaudo levou amarelo num lance muito menos grave.
Ganhou uma equipa que não jogou nada, mas que tem jogadores com maior capacidade individual para resolver jogos e que teve do seu lado um árbitro que quis ser o que não era, mas que provou que mais não era do que aquilo que é. Um incompetente.
Assim, perdeu a melhor equipa em campo.

19 de abril de 2013

Para domingo é...

...ganhar!
É sempre para ganhar, seja em que circunstância for, ou contra quem for.
Somos o Sporting!
Pode ser por 2-3, com o 3º a ser marcado já depois dos 90', como tem sido nos últimos jogos.

18 de abril de 2013

O Rebate - J. Rentes de Carvalho


Acabo de ler O Rebate de J. Rentes de Carvalho, o primeiro livro que li deste escritor português mais conhecido na Holanda que em Portugal.
Como sou seguidor do seu “Tempo Contado” e com já li várias entrevistas, a escrita não me surpreendeu totalmente.
Não obstante, não deixa de ser, de certa forma, inesperado ver esse tipo de escrita reflectido durante um livro inteiro. Não que isto tenha nada de mal, é apenas uma nota.
Rentes de Carvalho pertence àquele género de escritores que “puxa” pelo leitor, tem um vocabulário que impressiona. Obriga quem o lê a estar atento, a estar focado e a ter que pensar para interpretar o que escreve, na forma que escreve. A título de exemplo esta frase dita pelo próprio: “O respeito pelo leitor implica que você não vai julgar que o leitor é estúpido porque ele não é. […] Claro que há uns – inclusive críticos – que não serão capazes de acompanhar, mas a culpa é deles não é minha.”.
Li recentemente “O Cemitério de Elefantes” de Dalton Trevisan, de quem Rentes de Carvalho é confesso admirador, e de facto, há neles muitas parecenças, na forma de escrita, na forma de começar as frases, na forma comprimida, mas altamente eficaz, como expressam acções e vontades.
O Rebate transporta-nos para Trás-os-Montes num Portugal longínquo (será?) anterior ao 25 de Abril. Pobre, rude e sofrível. A forma como está escrito o livro chega a parecer-se com uma película de cinema, tão claras são as imagens, tão reais são as personagens. Chega a haver momentos em que se sente o cheiro da aldeia, o calor, se ouve a mula a guinchar.
É de uma simplicidade a todos os níveis notável.
Já tinha escrito algumas vezes sobre Rentes de Carvalho, tinha para com ele uma sensação de que haveríamos de nos “conhecer” e até de nos “dar” bem. Pois cá está, não fiquei desiludido. Seguirei atento.

Adenda:
Já depois de ter publicado o post, estava a reler uma entrevista de Rentes de Carvalho quando me deparo com esta frase:
"[...] depois veio “O Rebate” e esse era mais feito para ser um guião de filme porque é muito visual."
Confere.

15 de abril de 2013

Mérito


10 de abril de 2013

A voz dos clientes (9)

Aqui está mais uma demonstração de patriotismo daquele a quem a nossa comunicação social fez juras de amor eterno.

Diz Soares:

"O ps não deve colaborar com um executivo que o terá maltratado e humilhado".

(pensava, eu, que os partidos deveriam colaborar com o país, afinal estava mais uma vez enganado, devem continuar a olhar para os seus umbigos)

"Não há consenso nenhum. A situação do país o que exige é que não se pense mais nas 'troikas' e que não se queira aumentar uma coisa que não pode ser paga por nós jamais"

(claro que sim, pedir emprestado e nunca pagar. Muito bem. Espero que os netos não sejam caloteiros como o avô).

Aquele a quem chamam "pai da democracia" continua a dar belos exemplos de carácter e seriedade.

Alexandre Pires

8 de abril de 2013

Para memória futura

4 links com a entrevista de Daniel Sampaio ao Diário de Notícias sobre o Sporting:

http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=3147505&page=-1

http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=3147502&page=-1

http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=3147501

http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=3147491&page=-1

Não necessariamente por esta ordem, mas a informação está cá toda.

Mais que elucidativa esta entrevista.

Sobre as igualdades

Foi o princípio da igualdade (ou seja, a igualdade entre trabalhadores da função pública e do privado) que esteve na base do acórdão do Tribunal Constitucional.

1. Quer isto dizer que o governo tem agora um atestado para, finalmente, iniciar um processo de rescisões alargado na função pública. E foi o Tribunal Constitucional quem o mandatou.
Porque qualquer pessoa que trabalhe no privado pode ser despedido a qualquer momento, bastando para isso que a sua entidade patronal assim o decida. Logo, por uma questão de, vá ... igualdade, também os funcionário públicos vão ficar expostos a esta possibilidade. Sem querer, os juízes do TC abriram portas às tão esperadas alterações estruturais na despesa. E logo pelo lado da maior fatia.

2. O TC tem juízes nomeados por partidos políticos. Haverá coisa mais absurda que isto para um órgão que se quer (e afirma ser) imparcial e isento nas suas análises?

3. Tó-zero Seguro provou mais uma vez o quão intelectualmente miserável é e deixou claro aos milhares de portugueses que lhe dariam o voto, o quão atrasados mentais são.

4. A igualdade não deveria ser para aqueles que são iguais? Não se pode querer aplicar o princípio da igualdade a realidade desiguais e incomparáveis.

4 de abril de 2013

Relvinhas e as boas notícias, a demissão

A confirmar-se a notícia avançada pela CMTV, Miguel Relvas terá pedido a demissão, o que, dentro do panorama actual, terá sido das melhores notícias que Passos recebeu nos últimos meses.
Mais do que uma boa notícia para Passos e para o governo, a confirmar-se, esta é uma boa notícia para todos os portugueses. Relvas foi provavelmente o ministro que mais prometeu e que mais falhou (não sei se concretizou alguma coisa de todas as que se envolveu, e foram muitas), foi de certeza o ministro que mais desgastou o governo e era com certeza o ministro que mais separava os parceiros de coligação.
A confirmar-se, só peca por tardia.
Relvas mais não é que um exemplar com o mesmo nível dos membros do gang Sócrates. E este governo só ganha em descolar-se dessa gentalha. Não deixa saudades, nenhumas.
Politicamente falando, espero que tenha sido o seu fim, porque de nulidades, está país cheio e cansado.

[Adenda]:
Leio também que Nuno Crato se prepara para desreconhecer as habilitações literárias de Relvas, retirando-lhe o grau de licenciado. A ser assim: Avé Nuno Crato!

3 de abril de 2013

Só para relembrar...

...o que escrevi a 24 de Janeiro.

Chumbo do Tribunal Constitucional só terá um resultado...

...aumento de impostos!
E isso provavelmente levará a segundo resgate.
Querem pior cenário que este?
Deixem-se de brincadeiras e sejam sérios.
Portanto, a todos os gajos que preferem a umbiguice da politiquinha, e incluo neste lote os juízes que votarem favoravelmente o chumbo (passe o paradoxo), desejo que se vão empalar!
Este PS além da sua miserabilidade ideológica, além de ter colocado Portugal à beira da bancarrota ainda  o quer espezinhar quando este se tenta levantar!
Enquanto tivermos um país de portugueses atrasados mentais nunca sairemos desta crise. E sim, para mim alguém que seja favorável a este PS é um atrasado mental!

A realidade é inconstitucional, por HR7

A realidade é inconstitucional. É este o ar do tempo em Portugal: a realidade é inconstitucional, a crise é inconstitucional, a bancarrota é inconstitucional, mas o peso brutal das pensões e demais "direitos adquiridos" é constitucionalíssimo. Confesso que fico fascinado perante este processo mental: decreta-se que o efeito (a crise, a bancarrota, a necessidade de cortes) é inconstitucional ao mesmo tempo que se consagra a intocabilidade da causa (os tais "direitos adquiridos" de partes da população). Isto revela um regime e uma cultura política completamente bloqueados: a montante, é impossível mudar o que está mal a tempo e horas devido a cegueiras ideológicas e a interesses corporativos; a jusante, o regime que recusa mudar consagra a inconstitucionalidade da realidade financeira que ele próprio produziu. Ou seja, o regime faz birra quando se confronta com os efeitos da sua própria acção. Não temos uma Constituição, temos uma criança mimada. Resultado final do miminho? Como é impossível tocar estruturalmente na despesa, o regime lança mais impostos sobre a sociedade que produz e que está lá fora, fora do espaço dos "direitos adquiridos". 
E esta absurda injustiça é feita, repare-se na perversão, em nome da Constituição. Das duas, uma: ou a interpretação em voga da Constituição está errada, ou temos uma Constituição inconstitucional que não merece respeito.
Henrique Raposo, aqui

O circo chegou à aldeia socialista

A moção de censura do PS é hoje debatida na Assembleia.
Curioso é analisar a essência deste acto, senão vejamos:
- não tem nada de moção, porque na realidade não propõe nada; e
- não tem nada de censura, porque o próprio Tó-zé encarregou-se de escrever uma carta à troika a dizer que se comprometia a honrar todos os compromissos do memorando.
Portanto, mais é que um número de trapézio em que os intérpretes sabem que vão cair, mas que terão a rede de segurança a ampará-los. Facilmente se percebe que quem antecipa um número destes não vai sequer pagar bilhete para o ver.

Para o dia de amanhã (ou o outro, já que aquela gente do tribunal (in)constitucional decide à mesma velocidade com que o Gaspar discursa) o espectáculo pode muito bem ser outro, muito mais arriscado. Certamente com mais assistência, com leões desertos para sair da jaula e elefantes prontos a espezinhar tudo o que encontrarem pela frente.
Fiquemos pois a aguardar se, novamente, teremos os palhaços como principais protagonistas...

2 de abril de 2013

Ler as intenções

São muito ténues os sinais de melhoria do país, talvez até nem passem de uma sombra que fugazmente pode perder os seus contornos, bastando para isso a passagem de uma nuvem.
A materialização destes sinais deverá demorar mais alguns meses, provavelmente só próximo ano os começaremos a sentir de facto.
O que me leva a esta conclusão:

a) a análise de dados económicos, nomeadamente o Índice de Produção Industrial e o Índice de Vendas a Retalho (actualizados mensalmente pelo INE), que mostra algumas melhoria nos primeiros 2 meses do ano;

b) o interesse abrupto do PS em voltar ao governo, utilizando para isso todas as armas de que dispõe mesmo que insípidas, inócuas e gastas de tanta utilização. Há meses atrás Seguro referia que este governo deveria terminar a sua legislatura, nos últimos tempos (de forma errada, mas enfim) tem feito de tudo para que isso não aconteça.

Farol