Na discussão do OE2013 irá finalmente perceber-se se este CDS (liderado e moldado por Portas) é ou não um partido capaz e um partido que sirva o país, ou se - como desconfio - não passa de um grupo de gente (a começar no líder) que viu no partido uma forma de poderem chegar a cargos que nunca conseguiriam se estivessem noutro qualquer partido político.
E com isto não considero que o CDS deva votar de cruz na proposta de OE ontem apresentada por Gaspar. Digo-o porque não basta assumir posições ridículas (não há outro adjectivo para classificar um tal de João Almeida), emitir sound-bytes sobre redução de despesa e não aumento de impostos e aplicar constantemente e de forma leviana o discurso do pensionista e do contribuinte.
É óbvio que se o CDS apresentar propostas de cortes na despesa exequíveis que permitam mitigar ou eliminar algumas das subidas de impostos, o PSD e a restante oposição não se oporão. Se esta proposta causa tanta indignação ao CDS, terão com certeza várias propostas para o aliviar.
Portanto, está na altura de se assumirem como um partido relevante, e não apenas uma farsa de partido, ou não passarão de um BE em potência, flutuando ao sabor das eleições, circunscrevendo-se como um partido menor e em quem não se pode confiar. Muito menos para governar.
Podiam começar por apresentar redução da despesa do ministério dos negocios estrangeiros (que sobe cerca de 9%).
ResponderEliminarEra um bom exmplo.