Sobre os dois primeiros contos da Biblioteca do DN:
O primeiro, da autoria de Pedro Paixão, intitulado A Musa Irrequieta fez com tivesse imediatamente vontade de procurar mais informação sobre Pedro Paixão e ficar com vontade de ler algo mais. Provavelmente pegar no livro "Do Mal o Menos" que reúne toda a ficção escrita por si até ao ano 2000.
Além deste efeito, o conto apresenta-se bem estruturado, muito bem escrito e com um enredo interessante que se desenvolve de forma concisa - chega a ser comovente no final e termina com dois parágrafos poderosos.
A Cidade Líquida, da autoria de João Tordo, foi o segundo conto. Teve um só efeito: dificilmente vou, algum dia, dedicar o meu tempo a ler o que quer que seja de João Tordo. Pode ter algum sucesso, pode ter ganho alguns prémios, mas literatura e boa escrita é que ele não faz. E não preciso de ler um romance para perceber isso.
É precisamente este o factor mais importante desta iniciativa do DN. Poder ter contacto com 31 autores, alguns que já conheço e outros que não, e perceber se valem a pena. Ter a percepção do interesse ou desinteresse que esses autores podem despertar. Aguardemos pelos próximos.
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