Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

29 de julho de 2013

FMM 2013

A grande revelação do FMM deste ano foram os Shibusa Shirazu Orchestra que vieram do Japão até Sines para proporcionar um espectáculo (a todos os níveis) admirável. Foi no dia 26 de Julho.
Musicalmente são de nível superior, mas para além disso (que é o mais importante), juntam um espectáculo cénico que, apesar de inicialmente estranho, acaba por contribuir positivamente para todo o enquadramento do espectáculo. Grande surpresa. Resta-me procurar mais música deste aglomerado musical.
Também nesse dia, Tigran Hamasyan provou que é um dos mais talentosos pianistas do mundo na actualidade. Ainda lhe falta alguma maturidade para subir ao nível dos grandes mestres, mas qualidade e criatividade não lhe faltam. Além disso provou também de que fibra é feito, já que à última, devido a um atraso no voo de Trilok Gurtu, teve que actuar a solo. Muito bom.
Rachid Taha intermediou estes dois concertos. Começou de forma pouco apelativa, mas fechou o set com 4 músicas muito boas, capazes de colocar a plateia toda a dançar. Estava dado o mote para o concerto que se seguiria.

No dia anterior a oportunidade de ver Jim Black foi o momento alto da noite. Carlos Bica é mesmo um grande músico, só assim se explica que um baterista do nível de Jim Black lhe seja fiel. Foi um grande concerto e Jim Black é de facto incrível, mais uma prova inequívoca da qualidade do universo musical português, ali personificado por Carlos Bica.
A desilusão da noite foi uma Rokia Traoré demasiado desenraizada e fruto disso menos interessante.
Para fechar a noite no Castelo, uma agradável surpresa vinda do Paquistão - Asif Ali Khan & Party. É como estar num restaurante indiano a comer Chicken Tikka Masala e a ouvir a música que geralmente é de fundo em alto volume. Contagiante e animador.

Pior momento do festival: A Sílvia Pérez Cruz esteve lá e não consegui bilhete... Fica para uma próxima. Breve de preferência.

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