Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

21 de junho de 2012

Margens

Dizem as notícias que o petróleo em Londres atingiu um valor inferior a 92 dólares pela primeira vez desde 2010 e que em NY está em 80,11 dólares.
Aparentemente esta seria uma excelente notícia para o consumidor final, já que significará a redução do preço dos combustíveis. Mas não, não passa de uma notícia, digamos, boazinha. Para as petrolíferas sim é uma notícia excelente. Não só porque podem comprar a preços mais baixos, mas porque a margem de negociação nestes períodos de baixa do preço nos mercado é muito maior. Por uma simples razão, a margem com que vendem os combustíveis ao consumidor final é várias vezes superior à margem negocial em períodos em que o petróleo está em alta. Isto deve-se a uma estratégia muito simples. É um facto que quando há baixas no mercado do petróleo, os combustíveis acabam por reflectir essa mesma baixa, mas numa proporção muito inferior à que se verifica no mercado petrolífero. Portanto, os períodos de baixa dos combustíveis representam para as empresas que transformam petróleo e vendem combustíveis, a melhor fase da sua conta de exploração.
Em 2008 quando o petróleo atingiu 150 dólares por barril, lembro-me que foi quase uma loucura o gasóleo ter chegar aos € 1,4. Agora o barril está a 92 dólares e o gasóleo mantém-se próximo dos € 1,4. Tudo bem que a taxa de câmbio euro/dólar piorou para quem compra em euros, mas a diferença não está só aí.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Olha que a rodada que estás a pedir é para pagar. Por isso pensa bem se queres mesmo pedi-la.