Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

5 de novembro de 2012

Crescimento, cultura e sociedade

1 - Haverá alguém contra o crescimento económico?
Acho que não.
2 - Haverá alguém contra o crescimento desenfreado da dívida para simular crescimento económico?
Acho que sim. Se fossemos um país com bons níveis de cultura (não necessariamente habilitações literárias) todos seríamos contra.

A proposta do PS para atingir a premissa 1 passa por executar a premissa 2.

Quem quiser continuar a acreditar nesta mentira pode fazê-lo. Quem quiser ser sério e intelectualmente honesto percebe que não é possível crescer economicamente sustentado por dívida. Basta aplicar esse exemplo à sua vida particular ou a uma empresa e facilmente perceberá isso.
Só se consegue crescer economicamente de forma sustentada com eliminação de défices estruturais, nomeadamente balança externa e saldo primário. Como é que isso se faz? Gastando menos do que se ganha e exportando mais do que se importa (sim, somos dependentes de alguns bens, já sei que sim, mas pelos vistos é possível equilibrar a balança). São mecanismo dinâmicos e têm necessariamente que ter uma correlação muito positiva. E mesmo assim pode não ser o suficiente para reduzir nominalmente a dívida, mas será, pelo menos, suficiente para não a aumentar. E, com alguma durabilidade, funcionará na redução nominal da dívida.

O resto são mentiras e farsas que um tal de Tó-zé, completamente ignorante, apoiado por uma máquina propagandista de um PS, completamente execrável, querem fazer passar a um povo, na sua maioria inculto, com a conivência de uma comunicação, completamente irresponsável.

Ter um partido a propagandear sistematicamente que a solução do pais está no crescimento económico sem explicar claramente como fazê-lo e tendo em linha de conta o histórico recente do seu modus operandi - contraindo dívida de forma abrupta e sem critério na sua aplicação -  é de uma tristeza atroz e demonstra a falta de educação, formação e preparação das nossas gentes. No fundo, a falta de cultura.
Ter uma sociedade culta (educada, formada, preparada e com capacidade crítica e de análise), mais que qualquer outra, será a melhor forma de termos um futuro melhor. E, infelizmente, essa sociedade ainda não existe, caso contrário seria impensável Sócrates ter ganho duas eleições. Quem votou em Sócrates  na 2a eleição (dou de barato a primeira) demonstrou uma total inconsciência e impreparação para viver numa sociedade que se quer culta e responsável. Só para referir um exemplo.

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