Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

26 de novembro de 2012

Biblioteca Digital DN (6)

O conto de Dulce Maria Cardoso - Coisas que acarinho e me morrem entre os dedos - foi o décimo primeiro desta série. Sem ser muito bom, tem uma estrutura bem definida e que resulta, está bem escrito e o fio condutor é claro. A ironia presente nalgumas partes do conto fizeram com que valesse a pena relê-lo. Só por esse momento de prazer já valeu a pena.

Normalmente gosto muito de ler o Pedro Mexia. Seja no Expresso ou na revista LER, onde escreve com regularidade, seja noutras participações, seja em blogs (embora a Lei Seca tenha encerrado recentemente). Apesar de não ter lido nenhum dos seus livros.
O conto - Defensor do Vínculo - com que presentou esta série está extremamente bem escrito, como não podia deixar de ser vindo de Pedro Mexia, está cheio de referências bem mais profundas do que pode aparentemente parecer. Mas, na minha opinião foram as referências e as questões de origem semântica e até filológica em jeito de auto-interrogação que fizeram com que o conto se tornasse interessante. Fora isso, apenas a qualidade da escrita vingaria nesta participação de Pedro Mexia. Esperava mais.

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