Nota prévia: Este post vem na sequência deste.
Já nem me lembrava bem, mas afinal também dei uma caixa de alheiras de Vinhais ao amigo do meu amigo que conheci casualmente num restaurante em Lisboa.
Aconteceu quando um dia ele me visitou em Vinhais. Tenho por hábito ter um dia por semana em que estou por casa só para receber visitas. E como sou muito cortês tenho sempre umas caixinhas de alheiras em casa.
O tal amigo do meu amigo (acho que nesta altura já devia ser mesmo meu amigo) por acaso passou por minha casa num dia desses e teve sorte. Sempre levou umas alheiras para casa e ainda ficou para almoçar.
Também fui um dia almoçar a casa dele, em Ovar, trocámos uns envelopes, mas não deviam ser muito importantes. Acho que eram sobre um processo jurídico do meu amigo que por acaso foi o mesmo que nos apresentou naquele jantar em Lisboa.
Como prova de que agradecia a amizade que se estava a criar e as trocas de presentes que fomos fazendo recomendei-o como cliente ao banco onde trabalhava.
Tinha sido um bom cliente num outro banco onde eu tinha trabalhado anteriormente, apesar de um processozeco de 1 milhão de euros.
Mas no banco onde eu trabalhava recusaram tê-lo como cliente, mesmo que tenha sido eu a recomendá-lo. Nunca percebi porquê, afinal ele era meu amigo, dava-me tantas prendas e parecia tão idóneo.
Os tipos que analisam o risco deviam ter isso em conta, mas pronto não tiveram.
Lá tive que ir novamente almoçar com o meu (novo) amigo e contar-lhe com "cautela" que não o queriam como cliente nem lhe queriam dar crédito.
Obviamente que esta situação poderia ser alterada se...
Mais um episódio desta desavergonhada sociedade!
Mais Encontros estarão para vir certamente.
Basta que a memória não me falhe.
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