Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

27 de outubro de 2011

Llosa e o Outono

Muitas vezes é a intangibilidade dos sentimentos, da imaginação e do abstracto que nos fazem sentir próximos, focados, despertos e apaixonados. O Outono desperta em mim um sentimento de mistura entre a melancolia e a curiosidade, a quietude e a procura, o sossego e a excitação. É a altura do ano em que a avidez por coisas novas se torna mais intensa, os sentidos estão mais apurados para essas sensações e as possibilidades de me deixar levar pela música, pela narrativa literária ou por outra qualquer forma de arte que me motive e prenda atinge o expoente máximo. Este Outono foi através de Mário Vargas Llosa que consegui preencher esta necessidade, pelo menos até agora. Há algum tempo que não me deparava com uma forma de escrever, narrar e desenvolver uma história que me prendesse e marcasse tanto como a que estou prestes a terminar (se não tivesse que trabalhar esta tarde, já a tinha terminado!). Llosa é um mestre no descricionismo, no desenho das personagens, na orientação da trama, na criação de tensões. Enfim, só mesmo lendo. Se pudesse tirava agora umas férias e juntaria às tardes de chuva outonal as narrativas de Llosa, o som de Tigran Hamasyan, Ambrose Akinmusire, Radiohead, Bjork, Marsalis, Miles, Mistuko Uchida e outros, acompanhadas por chá verde do Japão...

1 comentário:

  1. Wwooowwww!!...estás a ver?!..
    ..eu bem te digo....
    --
    Parece-me que não vou deixar que esse livro vá já para a estante!!...já é a segunda vez que "ouço" falar-te com este mesmo entusiasmo do Llosa...curiosa!!!

    Partilho contigo alguns desses teus sentimentos outonais!!

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