Que os há bons e maus, sem dúvida, e em todas as profissões. Mas que sempre julguei que um requisito para ser médico era ser inteligente, palavra de honra que sim. E mais ainda me deixei acreditar quando o ouvia debater temáticas relacionadas com os médicos, com a medicina ou com o sistema nacional de saúde. Falava como um médico, falava como uma pessoa que domina grande parte das discussões da órbita da sua profissão e da sua classe, como uma pessoa capaz de ter uma visão actual, global e estratégica sem denotar enviesamentos ideológicos condicionantes ao raciocínio e à forma de expressá-lo. Sempre dei de barato que fosse militante da esquerda demagógica (passe o pleonasmo) do Bloco. Mas agora que está prestes a aceitar tornar-se o rosto, neste caso um dos, e assumir a "coordenação" (o termo liderança para eles é fascista) do mais insípido e pueril partido português já me deixa outra vez a dúvida: para se ser médico é preciso ser inteligente, não é?
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Olha que a rodada que estás a pedir é para pagar. Por isso pensa bem se queres mesmo pedi-la.