Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

14 de maio de 2012

Coitados

Temos uma comunicação social de merda. (politizada à esquerda e com mestrado em manipulação de informação)
Temos uma classe política de esquerda de merda. (a de direita pode não ser melhor, mas pelo menos não é tão hipócrita e demagoga, e consegue ser muito mais inteligente nos argumentos)
Temos um povinho de merda. (refiro-me à generalidade dos papalvos que não têm capacidade de pensar pela sua cabeça e que são o principal target da nossa manipuladora comunicação social)
Ups, se calhar não devia ter dito a palavra merda.
É que em Portugal não se podem dizer verdades, nem se pode dizer o óbvio. Não gostamos de ouvir as verdades nem de ser confrontados com a realidade, preferimos ser iludidos por mentiras e falsas promessas (mesmo quando se lhes reconhece a impossibilidade de aplicação sustentável) e enquanto essa merda de mentalidade não mudar, não vamos a lado nenhum. Na realidade a maioria das pessoas está-se a borrifar para o futuro (mesmo o seu) e para os outros (mesmo os seus) e por isso preferem um modo de vida a la socialista que se consubstancia mais ou menos nisto:
Gastar, gastar e gastar, de preferência tudo o que se tem, e depois pedir, pedir, pedir emprestado para gastar ainda mais, porque só a gastar é que se sentem bem. Se a coisa correr mal abandona-se o barco e emigra-se para França e quem vier atrás que feche a porta. É assim que a generalidade das pessoas gostam de viver em Portugal. Agora essa coisa, de pensar a sério num investimento antes de o fazer, de pensar em poupar, da consciência de ter que fazer sacrifícios, de ter que permanentemente fazer escolhas do que se pode ter e consequentemente abdicar do que não se pode ter, essas coisas não interessam. Isso são coisas da direita (esses fascistas), esses insensíveis que não percebem a legitimidade de toda a gente poder ter tudo.

A frase da discórdia do fim de semana (daquelas que quando chegam à comunicação social são sistematicamente descontextualizadas e manipuladas e daquelas que não gostamos de ouvir) foi esta:

“Estar desempregado não pode ser, para muita gente, como é ainda hoje em Portugal, um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar uma livre escolha também, uma mobilidade da própria sociedade.”

A todos os que interpretaram esta citação como um ataque aos desempregados e como uma forma de despreocupação com o desemprego, sem dúvida um dos maiores flagelos da nossa sociedade, só me resta declarar o meu sentimento de pena...coitados...e são muitos.

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