"Esse é o costume dos maus escritores: «Então ele disse… e ela disse… e eles saíram». Não! O respeito pelo leitor implica que você não vai julgar que o leitor é estúpido porque ele não é. O que você vai ser é muito humilde e saber que o leitor é muito competente e muito capaz. Claro que há uns – inclusive os críticos - que não serão capazes de acompanhar, mas a culpa é deles, não é minha."
Entrevista de José Rentes de Carvalho, aqui.
Há escritores, há leitores, há saber ler como deverá haver , grandes obras. De aplaudir a editora Quetzal que na minha humilde opinião, apostou e bem na edição/reimpressão, de alguns dos seus títulos. A saber, a históra de uma paixão tórrida passada nos anos 30 em sevilha, contada em " os lindos braços da Júlia da farmácia. Encontramos neste autor, não só um excelente professor de literatura portuguesa que foi até 1988 ( pelo quilo que a histórra literária portuguesa nos conta),como um " contador de histórias exímio, pela leveza das palavras e a paixão que as letras lhe dão..e que nos fazem ,sentir qualquer coisa que nunca sentimos em outros autores.
ResponderEliminarNuma entrevista dada ao jornal " I" aquando da visita do FMI a Portugal em abril de 2011 , alguem lhe questionou:
"- E visita-nos logo na semana em que o FMI chegou a Portugal.
E disse:
-Mas esta desgraça que está a acontecer agora já era previsível poucos anos depois da Revolução, sobretudo quando Mário Soares disse que podendo entrar na Europa íamos chupar aquela teta ao máximo. Pois chupámos, e agora pagamos. A gozar a vida sem trabalho não se vai lá.
Uma curiosidade, cursou também Direito na Universade Clássica de Lisboa
O tempo contado. Um blogue a seguir para quem gosta de ler e beber histórias, porque ler é caminhar pela mente, sentado na magia das palavras... enquanto se bebe um copo de emoções.