Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

5 de março de 2013

É sempre possível mais austeridade


Pergunta:
Porque é que acham que uma exigência deste tipo ainda não foi feita em Portugal?

Pista:
Se forem daqueles cuja primeira ideia que lhes passou pela cabeça após ler esta pergunta foi:
"Por causa do trabalho que este governo está a fazer", mas que depois não conseguem assumir isso e preferem ir para o café dizer tudo quanto é mau do governo (e de tudo em geral), não se preocupem. Não é  assim tão grave. Até estão mais ou menos certos nas ideias, são é uns carneirinhos cobardolas.

Obviamente que nem tudo o que este governo está a fazer é bem feito, nunca assim será. Mas é pelo facto de estarmos a cumprir com o memorando assinado (sim, aquele que o PS também assinou) que medidas e exigências deste tipo ainda não foram impostas a Portugal. Por outro lado, também é óbvio que nem todas as medidas do memorando são correctas ou têm os resultados previstos inicialmente, mas este ajustamento que estamos a viver era crucial (e continuará a sê-lo até que os grandes cortes da despesa pública assumam um carácter estrutural, duradouro e protegido). E como todas as decisões cruciais nas nossas vidas: tem os seus custos, acarreta as suas dores e testa as nossas convicções. Esperança, expectativa e convicção são o sustento de que a mudança será para melhor.

2 comentários:

  1. Objectivamente, o modelo económico e social instituído em Portugal não serviu a globalidade da população, antes uma minoria que passou a controlar a estrutura do Estado. É à sombra desse modelo também que muita empresa pseudoprivada se alimenta…

    Mais de metade da riqueza produzida em Portugal é para alimentar essa máquina, quando vir uma manifestação ciente que ESTE é o problema que urge resolver, i. e., reduzir a SÉRIO na estrutura e despesa do Estado (nos ministérios, secretarias de estado, direcções gerais, nos institutos e empresas públicas, as fundações, observatórios, etc.), então sim, irei a uma manifestação…

    Quem não está descontente com o actual estado de coisas?! Só um anormal não estará… Coisa diferente é discutir a actual situação no pressuposto que as medidas e os cortes que estão em vigor, são resultado de uma "opção" de A ou B, e não uma necessidade / consequência de o Pais ter entrado em bancarrota! Pela 3ª vez em 30 anos, recorde-se…

    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/portugal-lisboa-e-o-resto-do-pais-1.html

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  2. murphy V.,
    Não retiro uma vírgula ao que acaba de referir.
    A perspectiva que sustenta no post (que afinal são 2) referido é muito interessante. Também eu não sou de Lisboa e também para mim esta questão é merecedora da devida atenção.

    Gostei do que li no blog. Continuarei a acompanhar.
    Obrigado e seja sempre bem vindo.

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