Há algo em Portugal que muito me espanta. A suposta ideia de subtileza que os meandros do poder e dos media querem fazer transparecer.
Este caso do Relvas é enigmático.
Há um grupo de media que quer evitar determinadas medidas do governo, há um outro grupo de media de orientação eminentemente socialista cujo único interesse é fazer favores aos seus (contra balançando a força do grupo económico que os sustenta), há dois partidos que não percebem que só uma pequeníssima parte da população lhes dá o voto e há, por fim, um conjunto alargado de interessados que querem manter os seus poderes locais.
Esta gentinha julga-se muito subtil, então julga que as pessoas não percebem que há duas razões para todo este caso:
- Privatização da RTP; e
- Reforma Autárquica.
Há uma terceira, que é o aproveitamento político da nossa triste esquerda, mas isso já não é novidade, acontece a todo o momento. Sempre com pompa e circunstância, é verdade.
É tudo de uma subtileza tão requintada que de tanto esforço nela aplicada se tornará estéril com o tempo. Apesar de não se prever que tenha fim até que:
- Se privatize a RPT; e
- A lei da Reforma Autárquica seja implementada.
Depois disso os parolos das manifestações têm que começar a pensar noutro local para beber vinho e comer latas de atum pagas por um qualquer Jerónimo ou Louçã.
Jose Augusto Coelho.
ResponderEliminarQuase totalmente de acordo contigo. Podemos dizer que ele se pôs a jeito com o "burlesco" da licenciatura, mas o aproveitamento começa a ser nojento.
No entanto quanto a reforma administrativa, acho um disparate monumental a parte do projecto que prevê e extinção de muitas freguesias rurais. Vai criar um monte de conflitos entre populações ( como convem ao P.S. que não oferece uma ideia como alternativa, apesar de ter assinado o memorando com a Troika). Em minha opinião bastava eliminar as freguesias nas sedes de concelho (mais de mil) e tinhamos um processo pacifico, o pacto cumprido e o P.S. com o "rabinho (ou Zorrinho) entre as pernas).
Abraço
Que a história da licenciatura iria ser conhecida, mais tarde ou mais cedo, não haveria dúvidas e só se Relvas fosse muito anjinho (que não é como sabemos) é que não estava já preparado para ela.
ResponderEliminarMas se a lei das autarquias fosse só aplicada dessa forma, já não poderíamos assistir a várias coisas:
1) as moitas passarem a pertencer a Minde e consequentemente vermos uma lista dos casais robustos a concorrer à freguesia de Minde, apoiada pelo eixo socialista;
2) assistir ao renascimento do Novo Rumo apoiado pela população das Moitas. Como se sabe, a heterogeneidade e os apoios repartidos não são um problema;
3) Constantino o grande à conquista das moitas, granjeando apoios de lés (Vale Alto) a lés (entrada de Vila Moreira).
Um abraço.
Jose Augusto.
EliminarTenho que me render. Nâo me tinha apercebido das vantagens da reforma.
Já agora uma pergunta. Quem é o Constantino ?
Quantos Constantinos conhece em Minde?
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