Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

4 de setembro de 2013

(Um)A Gaiola (pouco) Dourada

Quase me sentia deslocado ao ouvir tanta gente a falar dele.
Ontem, lá cedi à pressão da mesa de café e fui vê-lo.
São 90min bem passados. Mas pouco mais que isso.
Resumiria o filme num pleonasmo: "Uma brejeirice brejeira.".
De facto não é mais que isto.
Não tenho nada contra o retratamento de brejeirices, mas não alinho em propostas e visões brejeiras sobre os temas. E é disso que o filme trata.
O recurso aos palavrões, tantas vezes forçado e desenquadrado, fez-me lembrar aqueles actores de teatro amador que para agarrar o público têm que sacar de uns palavrões, porque sabem que é risada certa.
Joaquim de Almeida mais uma vez demonstrou que é uma espécie de Stalone português. Demasiado limitado na tipologia de papéis que consegue fazer. (ai se o papel fosse feito pelo Miguel Guilherme!)
Valeu essencialmente pelos papéis de Chantal Lauby e Roland Giraud (os Cailaux) que deram outra dimensão ao filme.
Caso contrário tinham sido 90min menos bem passados.

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