Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

27 de setembro de 2012

Leituras




Quedo-me, nesta altura, com "Novos Contos da Montanha" de Miguel Torga.
Razão? Só tinha, até hoje, lido Torga em poesia e já tinha curiosidade há algum tempo.

Li por acaso o conto "Alma Grande" na semana passada. Entusiasmou-me a escrita, a descrição de uma zona do país ostracizada e o facto de gostar de conhecer os autores pelos contos. Quando os há.

2 comentários:

  1. Deixo aqui, um dos mais belos poemas de Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha.

    Súplica
    Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
    E que nele posso navegar sem rumo,
    Não respondas
    Às urgentes perguntas
    Que te fiz.
    Deixa-me ser feliz
    Assim,
    Já tão longe de ti como de mim.

    Perde-se a vida a desejá-la tanto.
    Só soubemos sofrer, enquanto
    O nosso amor
    Durou.
    Mas o tempo passou,
    Há calmaria...
    Não perturbes a paz que me foi dada.
    Ouvir de novo a tua voz seria
    Matar a sede com água salgada.

    A Poesia pode ser a arte de desenhar palavras.

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  2. Agradecido, mais uma vez, pelo teu contributo.
    Bem haja

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Olha que a rodada que estás a pedir é para pagar. Por isso pensa bem se queres mesmo pedi-la.