A moção de censura do PS é hoje debatida na Assembleia.
Curioso é analisar a essência deste acto, senão vejamos:
- não tem nada de moção, porque na realidade não propõe nada; e
- não tem nada de censura, porque o próprio Tó-zé encarregou-se de escrever uma carta à troika a dizer que se comprometia a honrar todos os compromissos do memorando.
Portanto, mais é que um número de trapézio em que os intérpretes sabem que vão cair, mas que terão a rede de segurança a ampará-los. Facilmente se percebe que quem antecipa um número destes não vai sequer pagar bilhete para o ver.
Para o dia de amanhã (ou o outro, já que aquela gente do tribunal (in)constitucional decide à mesma velocidade com que o Gaspar discursa) o espectáculo pode muito bem ser outro, muito mais arriscado. Certamente com mais assistência, com leões desertos para sair da jaula e elefantes prontos a espezinhar tudo o que encontrarem pela frente.
Fiquemos pois a aguardar se, novamente, teremos os palhaços como principais protagonistas...
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Olha que a rodada que estás a pedir é para pagar. Por isso pensa bem se queres mesmo pedi-la.