Eu ainda não tenho filhos, muito menos netos, mas já estou a fazer sacrifícios por eles.
Estes sacrifícios, também vulgarmente chamados de aumento de impostos, ou ajustamentos, são um exemplo do que de melhor lhes posso dar para o futuro.
Desejo, porém, que os meus filhos não tenham que começar, também eles, a fazer sacrifícios por os seus futuros filhos e netos antes de chegarem sequer aos 30 anos.
Não tenho a mínima dúvida de quem são os principais responsáveis pelos sacrifícios que já estou a fazer pelas gerações vindouras, por isso deixo aqui o meu repto pessoal a todos os que estão a sofrer com a conjuntura actual do país, com o aumento de impostos, com a austeridade:
Se não querem que os vossos filhos e netos passem pelo mesmo que vocês estão a passar neste momento, não voltem a votar no PS.
O maior risco da história de Portugal vai ser corrido nos próximos tempos (pode ser daqui a 3 meses ou no limite daqui a 2 anos).
Acredito que o Tribunal Constitucional vai ter a lucidez que o decrépito Presidente da República não teve, para perceber que este país precisa de um orçamento, precisa deste orçamento e que só aprovando a maioria das medidas que aparentemente suscitam dúvidas - provavelmente vai querer armar-se em sabichão e anunciar que uma delas não é constitucional (nessa altura espera-se que seja a que menos impacto tenha no orçamento) - é que será possível endireitar este barco.
Depois disso terão que vir, mesmo, para a ordem do dia as duas mais importantes reformas estruturais a realizar:
1) alteração da constituição;
2) corte permanente de uma parte do "estadão" socialista.
Só depois destas reformas poderemos encarar os problemas do desemprego e do crescimento económico de forma clara e num horizonte temporal consistente.
Antecipo que, infelizmente, nenhuma das duas reformas se concretizará nesta legislatura (concretizar-se-ão na seguinte caso as eleições dêem maior força à direita), por puro obstáculo socialista. Não é minimamente crível que o PS tenha a coragem para participar nas principais reformas dos país. Nunca o fez, dificilmente o fará, salvo se a sua força política for drasticamente reduzida.
Nota: Para os mais idílicos socialistas - ouço dizer que os há e que são muito diferentes dos actuais membros do PS -, aconselho a criação de um partido com essas características e que reúna essa gente (se existir de facto, o que duvido).
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