Só há duas hipóteses de salvação para este governo, e dependem as duas do CDS:
1) caso o partido decida manter Portas como líder, este tem que forçosamente continuar no Governo, dando o dito por não dito e esquecendo a irrevogabilidade proferida. Caso contrário estaremos apenas a adiar a queda do Governo. As características de Portas não lhe permitirão viver numa sombra de discórdia até ao final da legislatura;
2) no caso do CDS decidir expulsar Portas (a melhor decisão) do partido, o Governo poderá contar com um novo líder (espera-se alguém responsável) e, com o apoio do CDS, terá todas as condições para manter a maioria parlamentar.
O grande problema é que a irresponsabilidade e a sede de poder de Portas parecem não ter limites, como se comprova pelo aparente adiamento do congresso do CDS. De onde poderia, deveria acrescento eu, resultar a expulsão de Portas e a sua consequente substituição.
De qualquer forma, o CDS como partido político acabou de assinar o seu atestado de óbito. É pena, porque era/é um partido com gente capaz que poderia/á contribuir para a melhoria do país. Espero que essa gente tenha a capacidade de fundar um novo partido à direita. Bem precisamos.
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